Autora: Veronica Roth
Ano: 2013 (lançamento no Brasil)
Editora: Rocco
Minha Classificação: ★★★☆☆
Sinopse:
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
Insurgente é o segundo livro da trilogia de Divergente, então, se você não leu o primeiro livro, não leia este post!
Insurgente começa no mesmo ponto em que terminou Divergent. Tris, Four (Não gosto de chamá-lo de Tobias, muito menos de Quatro), Marcus, Peter e Caleb conseguem chegar à Amizade e conseguem refúgio. Todos estão com aquela sensação de "e agora?", sem saber o que fazer ou o que vai acontecer agora que a Abnegação está destruída. E assim se passa o começo do livro, eles na Amizade tentando conseguir informações sobre o que está acontecendo na cidade.
Os acontecimentos do final do primeiro livro mexeram bastante com a Tris. Ela desenvolve um trauma por ter atirado no Will (não consegue mais manusear armas de fogo) e a morte de seus pais a deixa bastante abalada. Ela também começa a tomar muitas decisões por impulso - na maioria das vezes, só o faz porque quer provar que é uma pessoa forte, não uma adolescente frágil e emocionalmente abalada. Four tem que conviver com pessoas que ele não gosta e não confia. Descobrimos mais sobre sua família, sobre o relacionamento dele com o seu pai e o que aconteceu com sua mãe.
“Like a wild animal, the truth is too powerful to remain caged.”
A reviravolta no fim do livro não me impressionou como eu esperava. Muitas pessoas falaram que não esperavam aquilo de jeito nenhum, mas eu achei só "ok". Respondeu a única pergunta que eu tinha, que era "O que tem do outro lado da cerca meu deus?", mas confesso que fiquei decepcionado com a resposta. Eu esperava dragões, monstros etc, não aquilo.
Como acontece na maioria das trilogias, Insurgente serve como uma "ponte" entre o primeiro e o último livro. Acompanhamos o desenvolvimento dos personagens, as consequências dos acontecimentos do primeiro livro e descobrimos algumas coisas novas, como detalhes sobre como vivem os sem facção. A Tris decide ficar extremamente irritante, até o Four perde a paciência com ela uma vez (o que me deixou satisfeito, desavenças deixam as coisas um pouco mais realistas).
Se eu precisasse escolher uma palavra para descrever este livro, seria "enrolação". Tive a impressão de que o único objetivo do livro foi nos mostrar como são as outras facções, forçando as personagens em situações visando a descrição das facções e de como elas funcionam. Tudo o que a autora escreveu no segundo livro poderia ser reduzido à menos da metade das 544 páginas (na minha edição) se retirássemos as partes de "encheção de linguiça".
Terminei Insurgente no ano passado, mas fiquei tão desanimado com o livro que não tive vontade de fazer um post sobre ele ou de terminar de ler a série. Estou planejando ler Convergente este mês, espero que seja melhor que Insurgente.
nota: As imagens do post são da minha edição de Insurgente. Eu li o livro em inglês; para escrever o post, pesquisei o nome dos termos que utilizaram em português, então pode ter alguma coisa com o nome errado. Não se aborreça comigo caso haja algo com o nome errado, deixe nos comentários que eu corrijo!
Sobre a autora
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