Título: A Esperança
Autora: Suzanne Collins
Ano: 2011 (lançamento no Brasil)
Editora: Rocco
Minha Classificação: ★★★★☆
Atenção: Este é o último livro de uma trilogia, então há spoilers dos dois primeiros livros!
No final de "Em Chamas", o segundo livro da trilogia, a Katniss explodiu a arena e os vitoriosos são resgatados. Mas nem tudo saiu como planejado, alguns foram capturados pela Capital, inclusive o Peeta, enquanto outros são regatados pelo Distrito 13. Sim! Pelo Distrito 13! Os boatos eram verdadeiros, o Distrito 13 ainda existe e descobrimos que é um distrito forte, com um poder bélico enorme e tem como governante a Coin, que dirige o distrito com muita rigidez.
Já sob os cuidados do Distrito 13, a Katniss descobre que o Distrito 12 não existe mais, a Capital o bombardeou logo após a fuga da arena do Massacre Quartenário. A mãe e a irmã da Katniss foram levadas para o Distrito 13 antes do bombardeio.
O livro começa com a Katniss contando como é a vida no Distrito 13. Descobrimos que viver lá não é tão bom assim: eles são extremamente militarizados, possuem racionamento de comida, devem seguir um horário que é passado para cada pessoa diariamente, todos vestem a mesma roupa... Tudo é extremamente organizado para evitar qualquer tipo de problema. A Katniss fala que, em alguns aspectos, o Distrito 13 é pior que a Capital.
O problema de falar sobre o último livro de uma série é que tudo é spoiler, por isso não vou falar muita coisa sobre o que está acontecendo. Descobrimos que está ocorrendo o começo de uma revolução em Panem. A Coin possui grande interesse na revolução, é o Distrito 13 que começa a organizar tudo para levá-la adiante. Precisam de um símbolo para dar "rosto" ao movimento e, por causa daquela brincadeira que fez com as frutinhas no final do primeiro livro, algumas pessoas vêem a Katniss como esse símbolo. Então, eles a oferecem o papel de símbolo da revolução. A Katniss está passando por um momento muito difícil, ela está muito abalada, tanto no físico quanto mentalmente, nós percebemos isso por causa da narrativa em primeira pessoa. Mesmo não querendo ser símbolo de nada (ela nunca quis), ela aceita e começa uma espécie de campanha em toda Panem, encorajando as pessoas a lutarem. A Katniss acaba virando uma marionete da Coin. Tudo o que posso dizer além disso é que eu não esperava a reviravolta que acontece no final.
Este é o livro mais sério da trilogia. Temas como tramas políticos complexos, jogo de interesses, manipulação da população, chantagem e guerra estão presentes na história. É um livro que possui algumas coisas que vão fazer você pensar depois que terminar de lê-lo (Vale ressaltar que a série toda é assim).
O meu único problema com esse livro é que ele é muito "parado". A Katniss passa mais da metade do livro pensando em tudo o que está acontecendo, em tudo de ruim que já aconteceu em sua vida, agoniada por não saber o que está acontecendo com o Peeta na Capital, que tudo isso é culpa do presidente Snow e ela fica repetindo as mesmas coisas sempre, nunca acontece nada. O livro só fica mais "agitado" no final.
The Hunger Games é uma trilogia muito boa. Por mais que tenha os seus altos e baixos, se você ainda não a leu, vale a pena dar uma chance para os livros da senhora Collins. Se você estiver com vontade de lê-la, vá em frente.
Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia “The Underland Chronicles”. Em 2008, lançou “The Hunger Games”, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. "The Hunger Games" está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica foi lançada no começo de 2012.
Autora: Suzanne Collins
Ano: 2011 (lançamento no Brasil)
Editora: Rocco
Minha Classificação: ★★★★☆
Sinopse:
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Atenção: Este é o último livro de uma trilogia, então há spoilers dos dois primeiros livros!
No final de "Em Chamas", o segundo livro da trilogia, a Katniss explodiu a arena e os vitoriosos são resgatados. Mas nem tudo saiu como planejado, alguns foram capturados pela Capital, inclusive o Peeta, enquanto outros são regatados pelo Distrito 13. Sim! Pelo Distrito 13! Os boatos eram verdadeiros, o Distrito 13 ainda existe e descobrimos que é um distrito forte, com um poder bélico enorme e tem como governante a Coin, que dirige o distrito com muita rigidez.
Já sob os cuidados do Distrito 13, a Katniss descobre que o Distrito 12 não existe mais, a Capital o bombardeou logo após a fuga da arena do Massacre Quartenário. A mãe e a irmã da Katniss foram levadas para o Distrito 13 antes do bombardeio.
O livro começa com a Katniss contando como é a vida no Distrito 13. Descobrimos que viver lá não é tão bom assim: eles são extremamente militarizados, possuem racionamento de comida, devem seguir um horário que é passado para cada pessoa diariamente, todos vestem a mesma roupa... Tudo é extremamente organizado para evitar qualquer tipo de problema. A Katniss fala que, em alguns aspectos, o Distrito 13 é pior que a Capital.
O problema de falar sobre o último livro de uma série é que tudo é spoiler, por isso não vou falar muita coisa sobre o que está acontecendo. Descobrimos que está ocorrendo o começo de uma revolução em Panem. A Coin possui grande interesse na revolução, é o Distrito 13 que começa a organizar tudo para levá-la adiante. Precisam de um símbolo para dar "rosto" ao movimento e, por causa daquela brincadeira que fez com as frutinhas no final do primeiro livro, algumas pessoas vêem a Katniss como esse símbolo. Então, eles a oferecem o papel de símbolo da revolução. A Katniss está passando por um momento muito difícil, ela está muito abalada, tanto no físico quanto mentalmente, nós percebemos isso por causa da narrativa em primeira pessoa. Mesmo não querendo ser símbolo de nada (ela nunca quis), ela aceita e começa uma espécie de campanha em toda Panem, encorajando as pessoas a lutarem. A Katniss acaba virando uma marionete da Coin. Tudo o que posso dizer além disso é que eu não esperava a reviravolta que acontece no final.
Este é o livro mais sério da trilogia. Temas como tramas políticos complexos, jogo de interesses, manipulação da população, chantagem e guerra estão presentes na história. É um livro que possui algumas coisas que vão fazer você pensar depois que terminar de lê-lo (Vale ressaltar que a série toda é assim).
O meu único problema com esse livro é que ele é muito "parado". A Katniss passa mais da metade do livro pensando em tudo o que está acontecendo, em tudo de ruim que já aconteceu em sua vida, agoniada por não saber o que está acontecendo com o Peeta na Capital, que tudo isso é culpa do presidente Snow e ela fica repetindo as mesmas coisas sempre, nunca acontece nada. O livro só fica mais "agitado" no final.
The Hunger Games é uma trilogia muito boa. Por mais que tenha os seus altos e baixos, se você ainda não a leu, vale a pena dar uma chance para os livros da senhora Collins. Se você estiver com vontade de lê-la, vá em frente.
Sobre a Autora
Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia “The Underland Chronicles”. Em 2008, lançou “The Hunger Games”, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. "The Hunger Games" está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica foi lançada no começo de 2012.